1. Não traia.
2. Se trair, seja discreto.
3. Se ela descobrir, negue.
4. Se ela insistir, negue de novo.
5. Se ainda assim ela quiser acabar, tente não perder a amante.
6. Se perder a namorada e a amante, celebre: você está solteiro.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Como divulgar um ato de desumildade.
É desnecessário frisar que um ato de desumildade jamais necessita de divulgação. Porém, é da natureza do desumilde divulgá-lo somente pelo prazer de fazê-lo. Abaixo, um texto escrito por Lord Desumilde que, num dos seus raros lampejos de generosidade, cedeu os créditos à Luís Fernando Veríssimo.
O Célio tinha finalmente convencido a Priscila a ir para a cama com ele. Chegara a primavera, havia pólen no ar, os pássaros gorjeavam e os hormônios se agitavam e a Priscila finalmente topara. Priscila, a universalmente cobiçada.
Depois do feito, o Célio chegou na mesa do bar se segurando. Precisava contar para a turma, mas tinha que ser com classe. E na hora certa. Esperaria que a conversa chegasse a um momento propício para a revelação e então diria, como se acabasse de se lembrar:
– Sabem quem foi que eu...
Mas a conversa não chegava ao tal momento propício. A mesa estava séria aquela noite. Mais do que séria, trágica. O Célio esperando a deixa, e a deixa não vinha. Ele se segurando, louco para contar, e sem encontrar uma brecha.
Discutia-se o futuro da humanidade num mundo em franca deterioração. A explosão demográfica e o aquecimento global. A crise de alimentos que se avizinhava. Para escapar da fome, não seria exagero especular que teríamos que recorrer à antropofagia. As pessoas se comendo umas às outras.
Foi quando o Célio viu sua brecha, e começou:
– Por falar nisso...
O Célio tinha finalmente convencido a Priscila a ir para a cama com ele. Chegara a primavera, havia pólen no ar, os pássaros gorjeavam e os hormônios se agitavam e a Priscila finalmente topara. Priscila, a universalmente cobiçada.
Depois do feito, o Célio chegou na mesa do bar se segurando. Precisava contar para a turma, mas tinha que ser com classe. E na hora certa. Esperaria que a conversa chegasse a um momento propício para a revelação e então diria, como se acabasse de se lembrar:
– Sabem quem foi que eu...
Mas a conversa não chegava ao tal momento propício. A mesa estava séria aquela noite. Mais do que séria, trágica. O Célio esperando a deixa, e a deixa não vinha. Ele se segurando, louco para contar, e sem encontrar uma brecha.
Discutia-se o futuro da humanidade num mundo em franca deterioração. A explosão demográfica e o aquecimento global. A crise de alimentos que se avizinhava. Para escapar da fome, não seria exagero especular que teríamos que recorrer à antropofagia. As pessoas se comendo umas às outras.
Foi quando o Célio viu sua brecha, e começou:
– Por falar nisso...
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
PREPOTÊNCIA
Para aqueles que me acham prepotente, vos digo: sou potente por completo.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009
School's out
"Well, we got no class
And we got no principles
And we got no innocence
We can't even think of a word that rhymes"
E Alice Cooper acaba de confirmar seu lugar no hall da Desumildade!
And we got no principles
And we got no innocence
We can't even think of a word that rhymes"
E Alice Cooper acaba de confirmar seu lugar no hall da Desumildade!
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